Cinesioterapia Respiratória Pediátrica
A intervenção deve ser efectuada no estado inicial assim que surgem os primeiros sinais.
A Fisioterapia respiratória é uma boa escolha quando os bebés e crianças não conseguem libertar a expectoração que se vai acumulando.
Deste modo evita-se o uso abusivo de antibitóicos, que levam ao aparecimento de numerosas resistências bacterianas que tem crescido esponencialmente, em especial nestes últimos anos.
Deste modo, a fisioterapia pode representar uma alternativa ao uso de determinados medicamentos.
É aplicada em todas as idades, mas devido às particularidades do seu aparelho respiratório, as crianças e bebés estão mais expostas a infecções respiratórias, que podem ter consequências graves para a sua função respiratória.
Nas crianças a fisioterapia respiratória aplica-se principalmente nas seguintes patologias:
- Bronquiolite;
- Bronquite;
- Pneumonia, pneumopatias;
- Infecções Respiratórias;
- Renite alergica, sinusite;
- Asma Brônquica;
- Atlectasias;
- Fibrose quística.
A fisioterapia respiratória visa a libertação das secreções que causa a obstrução das vias aéreas centrais e periféricas e a promoção da função respiratória normal de forma eficaz.
A desobstrução depende fundamentalmente de 5 etapas que por sua vez são interdependentes umas das outras:
- Aerossois;
- Desobstrução nasal;
- fluidificação das secreções;
- Mobilização e progressão das secreções (drenagem bronquica);
- Mobilização do tórax;
- Expulsão das secreções através da tosse.
O objectivo do fisioterapeuta é restituir a ventilação.
Em pediatria, a base das técnicas de fisioterapia é adaptada ao bébé, ou criança em questão e tido sempre em conta:
- comportamento mecânico específico do sistema toracopulmonar da criança;
- técnicas necessariamente passivas devidas à não-cooperação associada à idade;
- necessidade de uso precoce das técnicas devido às possíveis repercussões sobre a função pulmonar.
Em geral, são utilizados técnicas especificas de:
- ventilação dirigida e controlada: Expiração Lenta e Prolongada;
- pressões vibrações associadas ou não a uma aceleração passiva do fluxo expiratório;
- técnicas de tosse provocada ou voluntária. O choro da criança facilita a subida de mucos e provoca uma tosse eficaz;
- técnicas de evacuação: aspiração por via bucal e nasal;
Como prevenção é importante:
- supressão dos irritantes respiratórios (fumo) e da poluição ao redor da criança;
- higiene corporal perfeita da criança;
- evitar mudanças de temperatura.